Maria Lucilena Gonzaga Costa Tavares
Universidade Federal do Pará
Doihttps://doi.org/10.37508/rcl.2021.n45a437
Resumo
A presença dos subalternos e agregados na literatura tem sido de ex-trema importância para mensurarmos o quanto perduram na sociedade brasileira traços e costumes dos antigos colonizadores europeus. Nesse sentido, abordamos os contos O Crime do Tapuio, de José Veríssimo e Ne-grinha de Monteiro Lobato, a fim de demonstrar como tais narrativas são reveladores das formas de opressão e maus tratos às meninas agregadas das famílias brasileiras, fato reiterado no poema “Cunhantã”, de Manuel Bandeira. Vários autores como HOLANDA (2014), SCHWARZ (2014) e PRIORE (2014) coadunam com a assertiva a respeito do caráter social e explorador de nossa gente. Palavras-chave: Infância; subalternidade; literatura brasileira.
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